Segundo especialista, em 2037, trânsito será 17% mais lento e tempo de viagem crescerá 68%.
O engenheiro e especialista em trânsito Antônio Luis Mourão, que ministra na noite desta quarta (14) palestra sobre o assunto em eventos promovidos pelo Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina (Setut), faz um alerta: Teresina entrará em colapso se nada for feito para melhorar o deslocamento dos veículos. A capital do Piauí pode ficar completamente paralisada em 2037, com o aumento da frota de automóveis, os engarrafamentos crescerão 414%, e chegarão a 85Km de vias paradas.
“Em 2007, os engarrafamentos em horário de pico chegavam a 16Km”, analisa Mourão. Em dados, ele explica que atualmente, na média, em Teresina 75 pessoas utilizam 60 automóveis. A mesma quantidade poderia ser comportada em apenas um ônibus coletivo. “O problema é que cada vez mais o sistema de ônibus coletivos é feito para os excluídos. O empresário utiliza um ônibus para ir cada vez mais longe, principalmente depois dos programas habitacionais que são construídos nos limites da cidade”.
E qual seria a solução? Investir em coletivos seria um grande começo. “É preciso ter os oito terminais de integração. Colocar ônibus menores para ir buscar essa população nos lugares mais distantes e criar as ‘linhas-tronco’, onde existiriam ônibus com maior capacidade e velocidade”, descreve. Além disso, seria preciso fazer alterações em vias, como a Frei Serafim, e alterar o lado da porta dos ônibus, com descida no canteiro central.
As pontes seriam válidas, mas diferentes da ponte estaiada. “Precisamos de pontes mais rápidas de serem construídas, na altura do rio”, diz Mourão. No Plano Diretor de Transporte, estão previstas mais sete pontes, além da ponte do Sesquicentenário.
Para isso realizar isso tudo, seriam preciso menos de R$ 500 milhões, verba que pode tentar ser captada através de agências de fomento como o BNDES, BID ou mesmo o governo federal através do PAC, de acordo com Mourão.
Fonte: Cidade Verde, 14/04/2010
O engenheiro e especialista em trânsito Antônio Luis Mourão, que ministra na noite desta quarta (14) palestra sobre o assunto em eventos promovidos pelo Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina (Setut), faz um alerta: Teresina entrará em colapso se nada for feito para melhorar o deslocamento dos veículos. A capital do Piauí pode ficar completamente paralisada em 2037, com o aumento da frota de automóveis, os engarrafamentos crescerão 414%, e chegarão a 85Km de vias paradas.
“Em 2007, os engarrafamentos em horário de pico chegavam a 16Km”, analisa Mourão. Em dados, ele explica que atualmente, na média, em Teresina 75 pessoas utilizam 60 automóveis. A mesma quantidade poderia ser comportada em apenas um ônibus coletivo. “O problema é que cada vez mais o sistema de ônibus coletivos é feito para os excluídos. O empresário utiliza um ônibus para ir cada vez mais longe, principalmente depois dos programas habitacionais que são construídos nos limites da cidade”.
E qual seria a solução? Investir em coletivos seria um grande começo. “É preciso ter os oito terminais de integração. Colocar ônibus menores para ir buscar essa população nos lugares mais distantes e criar as ‘linhas-tronco’, onde existiriam ônibus com maior capacidade e velocidade”, descreve. Além disso, seria preciso fazer alterações em vias, como a Frei Serafim, e alterar o lado da porta dos ônibus, com descida no canteiro central.
As pontes seriam válidas, mas diferentes da ponte estaiada. “Precisamos de pontes mais rápidas de serem construídas, na altura do rio”, diz Mourão. No Plano Diretor de Transporte, estão previstas mais sete pontes, além da ponte do Sesquicentenário.
Para isso realizar isso tudo, seriam preciso menos de R$ 500 milhões, verba que pode tentar ser captada através de agências de fomento como o BNDES, BID ou mesmo o governo federal através do PAC, de acordo com Mourão.
Fonte: Cidade Verde, 14/04/2010
Um comentário:
É uma pena que as soluçõoes propostas pelo especialista se limitam apenas à recomendação de melhoramentos no transporte coletivo. Acredito que as cidades do futuro precisam planejar seu trânsito de uma forma integrada incluindo TODOS os modos de deslocamento.
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