Uma pesquisa da Universidade de Campinas alerta aos pais para os passeios de bicicleta dos filhos. A maioria absoluta não usa equipamentos de segurança. Um exagero?
As estatísticas mostram que não. O Brasil está acima da média mundial em acidentes graves que inclusive provocam fraturas no rosto.
As principais vítimas são as crianças que andam de bicicleta e de skate sem os equipamentos de segurança. Um descuido que pode deixar marcas para o resto da vida.
A bicicleta está no sonho da maioria das crianças: “É um dos brinquedos que eu mais gosto”, diz uma menina. Mas que os pais não se enganem. Sem cuidado, o equilíbrio sobre rodas representa um risco, segundo revela uma pesquisa feita na Faculdade de Odontologia da Unicamp de Piracicaba, no interior de São Paulo.
O estudo que acaba de ser divulgado durou quase dez anos. Especialistas em lesões faciais acompanharam cerca de 800 pacientes de dois resultados chamam a atenção. O que mais causa fratura no rosto das crianças são as quedas de bicicletas. Além disso, o Brasil está bem acima da média mundial em acidentes. As quedas em geral aparecem em segundo lugar como motivo de fraturas no rosto.
Ravel caiu soltando pipa e foi atropelado por uma bicicleta. A radiografia mostra a lesão no maxilar. “Eu fui socorrer e ele estava com o queixo todo deslocado, com os dentes fora do lugar”, diz o pai.
Ravel faz parte também de outra estatística. Os meninos entre 6 e 18 anos representam 79% dos casos de traumas na face entre crianças e adolescentes. Os pesquisadores ressaltam que os acidentes poderiam ser evitados com os equipamentos de proteção.
“Na realidade, não se usa quase nada. Não se usa o capacete protetor, a cotoveleira, a joelheira”, aponta o pesquisador da Unicamp José Luís Munante.
Foi assim com Paulo. O estudante quebrou o maxilar andando de skate. “Nada de capacete mesmo depois de quebrar o maxilar”, diz o menino.
Os irmãos Pedro e João Vítor não usam nenhum equipamento de proteção quando andam de bicicleta. O Bom Dia Brasil levou capacete, joelheira e cotoveleira para eles, Pedro resistiu.
O pediatra Alfredo Daniel Lopes explica que principalmente para as crianças com menos de 4 anos, o capacete é item obrigatório: “Estatisticamente protege em quedas de bicicletas, skates, 80% o risco de traumatismo craniano. O fundamental é que os pais insistam e comecem, desde pequenininho, a estimular a criança ao uso de protetores, para que em uma fase de maior perigo, 7, 8 10 anos, eles já tenham inserido isso no dia a dia deles”
De acordo com o estudo, 60% dos acidentes acontecem em casa. Capacete é necessário até para andar de bicicleta no quintal, na varanda, dentro de casa.
Fonte: Bom dia Brasil, 15/07/2010
As estatísticas mostram que não. O Brasil está acima da média mundial em acidentes graves que inclusive provocam fraturas no rosto.
As principais vítimas são as crianças que andam de bicicleta e de skate sem os equipamentos de segurança. Um descuido que pode deixar marcas para o resto da vida.
A bicicleta está no sonho da maioria das crianças: “É um dos brinquedos que eu mais gosto”, diz uma menina. Mas que os pais não se enganem. Sem cuidado, o equilíbrio sobre rodas representa um risco, segundo revela uma pesquisa feita na Faculdade de Odontologia da Unicamp de Piracicaba, no interior de São Paulo.
O estudo que acaba de ser divulgado durou quase dez anos. Especialistas em lesões faciais acompanharam cerca de 800 pacientes de dois resultados chamam a atenção. O que mais causa fratura no rosto das crianças são as quedas de bicicletas. Além disso, o Brasil está bem acima da média mundial em acidentes. As quedas em geral aparecem em segundo lugar como motivo de fraturas no rosto.
Ravel caiu soltando pipa e foi atropelado por uma bicicleta. A radiografia mostra a lesão no maxilar. “Eu fui socorrer e ele estava com o queixo todo deslocado, com os dentes fora do lugar”, diz o pai.
Ravel faz parte também de outra estatística. Os meninos entre 6 e 18 anos representam 79% dos casos de traumas na face entre crianças e adolescentes. Os pesquisadores ressaltam que os acidentes poderiam ser evitados com os equipamentos de proteção.
“Na realidade, não se usa quase nada. Não se usa o capacete protetor, a cotoveleira, a joelheira”, aponta o pesquisador da Unicamp José Luís Munante.
Foi assim com Paulo. O estudante quebrou o maxilar andando de skate. “Nada de capacete mesmo depois de quebrar o maxilar”, diz o menino.
Os irmãos Pedro e João Vítor não usam nenhum equipamento de proteção quando andam de bicicleta. O Bom Dia Brasil levou capacete, joelheira e cotoveleira para eles, Pedro resistiu.
O pediatra Alfredo Daniel Lopes explica que principalmente para as crianças com menos de 4 anos, o capacete é item obrigatório: “Estatisticamente protege em quedas de bicicletas, skates, 80% o risco de traumatismo craniano. O fundamental é que os pais insistam e comecem, desde pequenininho, a estimular a criança ao uso de protetores, para que em uma fase de maior perigo, 7, 8 10 anos, eles já tenham inserido isso no dia a dia deles”
De acordo com o estudo, 60% dos acidentes acontecem em casa. Capacete é necessário até para andar de bicicleta no quintal, na varanda, dentro de casa.
Fonte: Bom dia Brasil, 15/07/2010
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