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Intervenções no trânsito de Teresina custarão 200 milhões

O prefeito de Teresina, Elmano Ferrer (PTB), revelou que, de acordo com o plano diretor, a capital vai ter intervenções na ordem de R$ 200 milhões no trânsito. Ele prevê ainda um projeto de integração e mobilidade urbana, com obras financiadas pelo PAC 2. Por outro lado, o prefeito reclama da burocracia para a liberação de recursos e dar andamento a obras de infraestrutura, necessárias para o desenvolvimento.

O prefeito prevê intervenções como viadutos, rebaixamento de avenidas, drenagem de pistas. Por exemplo, terá obras nas avenidas Joaquim Ribeiro com Miguel Rosa; Higino Cunha com Barão Castelo Branco, duplicação da ponte Wall Ferraz; uma ponte ligando a Avenida Gil Martins ao bairro Dirceu Arcoverde, o trevo na Avenida Miguel Rosa, no bairro Tabuleta, drenagem em vários pontos da capital, duplicação da BR-316 até o município de Demerval Lo-bão, duplicação da BR-343 até o município de Altos, além dos terminais de integração.

“Nós precisamos romper com esta cultura do comodismo e da burocracia que dificultam as coisas. Temos que romper com isso. Precisamos transformar”, afirmou Elmano Ferrer.

Segundo ele, os recursos existem, mas precisam ir atrás deles. “Temos que investir também em projetos para captar esses recursos. Temos que ter mais agressividade e mais gana para fazer isso. São obras que já deveriam ter sido feitas há mais de cinco anos e vão ficando, por burocracia, por falta de recurso ou até de vontade política”, acrescentou.

O prefeito reclamou que a União trata o Piauí como uma federação tupiniquim e que o Piauí recebe menos receita, e, por outro lado, o Governo Federal está municipalizando quase tudo, passando a responsabilidade do custeio de serviços, sem o devido repasse dos recursos para isso.

“A União deveria facilitar mais as coisas, até para liberar uma certidão negativa é uma burocracia sem fim. Acho que as instituição a quem cabe essa missão de saneamento habitação, infraestrutura, como a Caixa Econômica, não se estruturou o suficiente para a missão. A Caixa era um banco social e passou a ser mutuário, sendo ainda repassado de recursos”, comentou.

Na agenda 2030 para Teresina, o prefeito afirmou que o trafego é um dos principais temas a ser debatido, dentre outros necessários. Ele informou que o problema foi contemplado no plano diretor, porque a frota de carros em Teresina aumenta cerca de 2 mil novos carros a cada mês.

Fonte: Jornal Diário do Povo, 20/08/2010

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