Nesta quarta-feira, dia 22 de setembro, é celebrado o Dia Mundial Sem Carro. Instituída na França na década de 1990, a proposta da data é deixar os veículos particulares em casa e assumir uma atitude mais ecológica, ajudando a reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. Uma única pessoa deixando o carro em casa pode não mudar o planeta, mas serve de exemplo. E imagine o efeito de milhares de motoristas aderindo. Os benefícios, além da preservação ambiental, passam por um trânsito mais tranquilo e menos estresse urbano.
Existem muitos meios de participar: andando a pé ou de bicicleta - o que pode também ser bom para a saúde; pegando o velho e bom transporte coletivo, como ônibus ou trem; e ainda dando ou pedindo uma carona - vale lembrar, automóveis têm, normalmente, cinco vagas, andar sozinho é desperdício. Se você aderiu e deixou o carro em casa, conte sua história. E se já está no trabalho, no seu local de estudo, e hoje utilizou o carro, tudo bem: deixe o veículo em casa amanhã, depois de amanhã, e sempre que não for essencial.
O meio ambiente vai sentir a diferença.
Existem muitos meios de participar: andando a pé ou de bicicleta - o que pode também ser bom para a saúde; pegando o velho e bom transporte coletivo, como ônibus ou trem; e ainda dando ou pedindo uma carona - vale lembrar, automóveis têm, normalmente, cinco vagas, andar sozinho é desperdício. Se você aderiu e deixou o carro em casa, conte sua história. E se já está no trabalho, no seu local de estudo, e hoje utilizou o carro, tudo bem: deixe o veículo em casa amanhã, depois de amanhã, e sempre que não for essencial.
O meio ambiente vai sentir a diferença.
Em Teresina
Atualmente existem mais de 6 mil trabalhos dizendo que a poluição do ar é prejudicial a saúde e meio ambiente, conforme o professor de trânsito Everaldo Nunes, da Coordenação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Segundo ele, a frota de veículos na capital piauiense vem crescendo em média 10% ao ano.
O professor acrescenta que o trânsito de Teresina, bem como o transporte público, ainda não dá condições ideais para que o cidadão deixe em casa seu veículo para ir trabalhar. “Não é um fato isolado. Trata-se de educação, cultura, vias curtas para o acesso dos automóveis, sinalização e melhorias no transporte público. É preciso união de todos”, apontou.
O professor acrescenta que o trânsito de Teresina, bem como o transporte público, ainda não dá condições ideais para que o cidadão deixe em casa seu veículo para ir trabalhar. “Não é um fato isolado. Trata-se de educação, cultura, vias curtas para o acesso dos automóveis, sinalização e melhorias no transporte público. É preciso união de todos”, apontou.
Teresina tem quase 300 mil veículos nas ruas – média de um a cada três habitantes. Cerca de 80% dos espaços das vias públicas em na capital do Piauí são ocupados por veículos automotores que carregaram apenas 20% da população, uma média de 1,2 pessoa por carro. Já o restante dos espaços das vias, 20% aproximadamente, transportam os outros 80% da população, ou seja, são os espaços reservados para os ônibus.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), diminuir a quantidade das partículas de fumaça conhecidas como MP10 – aquelas menores de 10 micra, que entram no pulmão profundamente – ajuda a reduzir os efeitos nocivos da poluição do ar na saúde. Entretanto, a queima de combustível dos veículos em Teresina se aproxima dos 40%. A média nacional é de 62%, nas grandes cidades. Na avaliação de quem pesquisa a relação entre poluição e saúde pública, já está no momento das autoridades tomarem medidas concretas para reduzir o número de carros nas ruas.
Atitude ecológica
Não é somente o problema no fluxo de veículos em horários de pico em Teresina que atormenta a vida dos motoristas, a quantidade de veículos vem aumentando assustadoramente. A poluição já torna o céu da cidade (antes limpo) num "cinza sufocante" que só prejudica e de maneira democrática afeta a qualidade de vida. Basta olhar para cima e perceber, principalmente na região do centro uma camada diferenciada na atmosfera, na maioria das vezes bem mais visível à noite. Um amarelado "estranho" à natureza. Deixar o carro em casa não é só uma atitude "ecológicamente correta", é contribuir para a redução das estatísticas de câncer de pulmão, por exemplo. Fala-se tanto contra o cigarro, mas se todos pararem para pensar, quantos cigarros equivalem a um escapamento de um automóvel? E não há ambiente "aberto" que suporte tanto monóxido de carbono. O diferencial para mudar isto talvez esteja numa nova mentalidade, nova cultura, novo modelo educacional e de convivência social, uma nova visão do que significa viver, cuidar-se.
Um comentário:
Meu grande amigo do pedale Piaui, sou ciclista e sei o quanto estamos passando por a mudança radical graças a nossa atitude por andar por meios de transporte motorizados. Fico chateado que Teresina é uma cidade "pequena" e que existi vias ótimas para andar a pé ou a bike e ninguém a utiliza. Precisaríamos de um grupo bem forte para tentar conscientizar as pessoas da importância do amanhã para nossa geração. Faço de vez em quanto umas trilhas por pontos de Teresina com amigos e sempre que podemos pegamos uns sacos e juntamos o lixo, são esse tipo de atitudes que as pessoas focam.
Hoje 22 de setembro, como comentado no seu Blog é o dia mundial sem carro, e não ouvi e nem vi nenhum evento por parte das organizações publicas e/ou privadas para fazer algum evento, além dessas organizações temos grupos de ciclistas e amantes da natureza que também estão calados, sei que tem ótimas idéias mas não tem muita atitude.
então postar em blogs o que é o dia mundial sem carro sem tentar fazer uma pratica para que todos observam não vale muito...corra atrás e mostre para as pessoas sobre o que é e como fazer!
Pelegrino II
Postar um comentário