Ao passar pela orla de Montevidéu, você vai ver muita gente praticando "rambling". Não recorra ao dicionário: o termo não existe em inglês -nem em espanhol. Nasceu da gíria local que, com bom humor, apelidou dessa forma o esporte de pedalar pela rambla, o calçadão da capital do Mercosul, que margeia o rio da Prata.
O hábito é cada vez mais difundido entre os cerca de 1,5 milhão de habitantes da cidade, e a moda tem a ver com o trabalho da Urubike (www.urubike.org), organização sem fins lucrativos que desde 2006 se dedica à promção da bicicleta como ferramenta de preservação ambiental, geração de empregos e mudança de estilo de vida.
Um dos mais integradores e saudáveis modos de conhecer a capital é o circuito de cicloturismo que a Urubike desenvolveu com a Unesco, dividido em quatro itinerários que permitem entrar em contato com o cotidiano de Montevidéu em suas mais diversas vertentes.
O destaque fica por conta do trajeto que leva o ciclista pelo centro histórico e a zona urbana da capital, da Ciudad Vieja ao elegante bairro de Punta Carretas, tendo o rio da Prata como eixo condutor. O circuito leva duas horas (12 km) e tem um trecho opcional -que pode ser abandonado, se o fôlego acabar antes.
A organização também oferece bicicletas esporadicamente. "Não concentramos nosso trabalho nisso, mas se alguma 'bike' está disponível podemos alugá-la ou até emprestá-la, dependendo da duração de uso", diz à Folha Eliana Melognio, uma das diretoras da organização não governamental.
De toda forma, se as "chivas" -como as bicicletas são chamadas em Montevidéu- não estiverem à mão, a ONG assessora sobre onde, como e por quanto elas podem ser conseguidas.
A Urubike também promove oficinas de decoração de bicicletas e cursos de mecânica rápida -que ensinam como reparar problemas simples desses equipamentos.
Já são tradicionais no calendário da organização as "bicicleteadas" noturnas, promovidas nos últimos dias de dezembro e que reúnem ciclistas da capital para fechar o ano sobre duas rodas em algumas das principais artérias da cidade. A entidade realiza ainda circuitos de cicloturismo pelo interior uruguaio.
Recentemente, em meados de março, enquanto Montevidéu recebia os ministros de economia e presidentes dos bancos centrais dos países-membros do BID, por ocasião da reunião anual da instituição -este ano na capital uruguaia-, a Urubike fechava o trânsito de parte da orla.
A ONG teve apoio da prefeitura local para promover um sábado de "ciclovia recreativa", quando a via pública foi utilizada para a prática esportiva e de lazer.
Fonte: Jornal Floripa, 15/03/2012
O hábito é cada vez mais difundido entre os cerca de 1,5 milhão de habitantes da cidade, e a moda tem a ver com o trabalho da Urubike (www.urubike.org), organização sem fins lucrativos que desde 2006 se dedica à promção da bicicleta como ferramenta de preservação ambiental, geração de empregos e mudança de estilo de vida.
Um dos mais integradores e saudáveis modos de conhecer a capital é o circuito de cicloturismo que a Urubike desenvolveu com a Unesco, dividido em quatro itinerários que permitem entrar em contato com o cotidiano de Montevidéu em suas mais diversas vertentes.
O destaque fica por conta do trajeto que leva o ciclista pelo centro histórico e a zona urbana da capital, da Ciudad Vieja ao elegante bairro de Punta Carretas, tendo o rio da Prata como eixo condutor. O circuito leva duas horas (12 km) e tem um trecho opcional -que pode ser abandonado, se o fôlego acabar antes.
A organização também oferece bicicletas esporadicamente. "Não concentramos nosso trabalho nisso, mas se alguma 'bike' está disponível podemos alugá-la ou até emprestá-la, dependendo da duração de uso", diz à Folha Eliana Melognio, uma das diretoras da organização não governamental.
De toda forma, se as "chivas" -como as bicicletas são chamadas em Montevidéu- não estiverem à mão, a ONG assessora sobre onde, como e por quanto elas podem ser conseguidas.
A Urubike também promove oficinas de decoração de bicicletas e cursos de mecânica rápida -que ensinam como reparar problemas simples desses equipamentos.
Já são tradicionais no calendário da organização as "bicicleteadas" noturnas, promovidas nos últimos dias de dezembro e que reúnem ciclistas da capital para fechar o ano sobre duas rodas em algumas das principais artérias da cidade. A entidade realiza ainda circuitos de cicloturismo pelo interior uruguaio.
Recentemente, em meados de março, enquanto Montevidéu recebia os ministros de economia e presidentes dos bancos centrais dos países-membros do BID, por ocasião da reunião anual da instituição -este ano na capital uruguaia-, a Urubike fechava o trânsito de parte da orla.
A ONG teve apoio da prefeitura local para promover um sábado de "ciclovia recreativa", quando a via pública foi utilizada para a prática esportiva e de lazer.
Fonte: Jornal Floripa, 15/03/2012
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