Uma campanha vem sendo feita em defesa da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados para bicicletas, suas partes e peças. “Bicicletas para todos” tem como objetivo sensibilizar os senadores a aprovarem o Projeto de Lei nº 166 de 2009, de autoria do senador Inácio Arruda, propondo IPI zero para esse meio de transporte utilizado hoje por mais de 10% da população brasileira.
O Brasil é o terceiro maior produtor de bicicleta do mundo, e o IPI zero para bicicletas deve movimentar a atividade econômica do país, aumentando o número de empregos e do consumo de outros setores. A diminuição dos impostos nas bicicletas e peças representa um acesso facilitado ao equipamento que preserva o meio ambiente, pois não polui. Além de ter alta eficiência energética, porque seu descolamento só depende da energia humana, o uso desse meio de transporte contribui para a saúde do usuário, mantendo o bem estar físico e mental. A troca do carro pela bicicleta significa, ainda, uma economia no bolso da população. Um exemplo disso é o gerente da loja São Cristóvão, Marcos Lopes, que substituiu as quatro rodas por duas. “Quando vinha de carro, gastava R$250 em gasolina e R$100 em estacionamento. Por isso, montei uma bicicleta especial, com um motor. Continuo pedalando, mas no trânsito, quando preciso ultrapassar um ônibus, por exemplo, ativo o motor para dar impulso e agilidade”, disse. Ele comentou que, além dos benefícios citados, o prazer de ir e vir de casa ao trabalho aumentou significativamente. “Não tem mais aquele estresse de trânsito, buzinas, que normalmente se tem quando usamos o carro”, lembra.
Marcos explicou que, quando o assunto é o comércio de bicicletas e artigos para montagem, essa redução de IPI não representa a diminuição geral nos preços. “O IPI só atinge as bicicletas de marchas e artigos produzidos fora da Zona Franca de Manaus. O que sai do país, de Manaus, não tem IPI, mas outros impostos. Em outubro de 2009, um novo imposto estadual às pequenas empresas vem aumentando em 15% o preço final dos produtos, e que não estão sendo totalmente repassados, mesmo com a substituição tributária. Agora, pagamos o imposto antes de retirar o produto da fábrica: somos obrigados a antecipar o pagamento ao governo e não podemos fazer uma promoção, por exemplo”, ressaltou. Essa dificuldade é citada pois a MVA – Margem de Valor Agregado – é presumida pelo Estado, que define um valor médio de venda do produto, definindo o lucro do comerciante, e cobra o imposto em cima desse valor. “Se você faz a promoção, perde dinheiro”, afirma Marcos.
A linha é contrária entre Estado e União, mas serve como incentivo. Mesmo que apenas parte dos produtos tenha algum desconto em seu valor final, a ação representa uma mudança positiva a quem quer mudar de hábitos.
Fonte: O Diário de Teresópolis, 18/02/2010
O Brasil é o terceiro maior produtor de bicicleta do mundo, e o IPI zero para bicicletas deve movimentar a atividade econômica do país, aumentando o número de empregos e do consumo de outros setores. A diminuição dos impostos nas bicicletas e peças representa um acesso facilitado ao equipamento que preserva o meio ambiente, pois não polui. Além de ter alta eficiência energética, porque seu descolamento só depende da energia humana, o uso desse meio de transporte contribui para a saúde do usuário, mantendo o bem estar físico e mental. A troca do carro pela bicicleta significa, ainda, uma economia no bolso da população. Um exemplo disso é o gerente da loja São Cristóvão, Marcos Lopes, que substituiu as quatro rodas por duas. “Quando vinha de carro, gastava R$250 em gasolina e R$100 em estacionamento. Por isso, montei uma bicicleta especial, com um motor. Continuo pedalando, mas no trânsito, quando preciso ultrapassar um ônibus, por exemplo, ativo o motor para dar impulso e agilidade”, disse. Ele comentou que, além dos benefícios citados, o prazer de ir e vir de casa ao trabalho aumentou significativamente. “Não tem mais aquele estresse de trânsito, buzinas, que normalmente se tem quando usamos o carro”, lembra.
Marcos explicou que, quando o assunto é o comércio de bicicletas e artigos para montagem, essa redução de IPI não representa a diminuição geral nos preços. “O IPI só atinge as bicicletas de marchas e artigos produzidos fora da Zona Franca de Manaus. O que sai do país, de Manaus, não tem IPI, mas outros impostos. Em outubro de 2009, um novo imposto estadual às pequenas empresas vem aumentando em 15% o preço final dos produtos, e que não estão sendo totalmente repassados, mesmo com a substituição tributária. Agora, pagamos o imposto antes de retirar o produto da fábrica: somos obrigados a antecipar o pagamento ao governo e não podemos fazer uma promoção, por exemplo”, ressaltou. Essa dificuldade é citada pois a MVA – Margem de Valor Agregado – é presumida pelo Estado, que define um valor médio de venda do produto, definindo o lucro do comerciante, e cobra o imposto em cima desse valor. “Se você faz a promoção, perde dinheiro”, afirma Marcos.
A linha é contrária entre Estado e União, mas serve como incentivo. Mesmo que apenas parte dos produtos tenha algum desconto em seu valor final, a ação representa uma mudança positiva a quem quer mudar de hábitos.
Fonte: O Diário de Teresópolis, 18/02/2010
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