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Estudantes criam sistema de compartilhamento de bicicletas na USP

[Anunciado há um tempo atrás, o] programa deve funcionar apenas dentro do campus e permitirá que alunos usem as bicicletas por tempo limitado sem pagar

Editora Globo

Para circular em um campus tão grande a Cidade Universitária da USP, em São Paulo, os alunos acabam utilizando carros e ônibus. Mas foi depois de morar por dois anos na França que os estudantes de Engenharia Mecatrônica Maurício Matsumoto e Maurício Villar tiveram a ideia de implantar na universidade um sistema semelhante ao Vélib’, um programa de compartilhamento de bicicletas que existe em Paris, Lyon e Marseille.

Para que o sistema funcionasse, eles criaram uma tecnologia de travas para as bicicletas ligadas a um sistema eletrônico de controle como trabalho de conclusão de curso, em 2009. O projeto, chamado PEDALUSP, agradou tanto a comunidade universitária que os estudantes buscam parcerias para instalar dez estações com 100 bicicletas no campus.

A ideia é que os alunos, professores e funcionários façam o cadastro no PEDALUSP com sua carteirinha de identificação e tenham uma senha para retirar a bicicleta da estação. Eles teriam de 20 a 30 minutos para pedalar e depois deviam devolvê-la em qualquer uma das estações espalhadas pela USP. "Não é aluguel, é grátis. Para o sistema de compartilhamento funcionar, as pessoas devem usar por um tempo curto as bicicletas", diz Villar.

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Estação experimental do PEDALUSP

Caso o usuário não devolva no tempo previsto, ele terá que pagar uma multa ou não poderá retirar outra bike. "É baseado no sistema das bibliotecas", explica Villar. Os idealizadores do projeto estão pensando na adoção de bicicletas mais robustas, que dificultem o vandalismo e o roubo de peças.

Inicialmente, o PEDALUSP terá duas estações de teste na Escola Politécnica – dentro da Cidade Universitária – e está em fase de captação de recursos para a instalação das 10 estações. Villar calcula que serão necessários R$ 500 mil. "Queremos instalar o quanto antes. O que posso dizer é que depois de termos os recursos, levaremos de quatro a cinco meses para fazer funcionar", disse.

Fonte: Revista Galileu, 06/12/2010

Projetos de Incentivo ao Uso da Bicicleta aqui.

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